domingo, 26 de agosto de 2018

A urna viciada... ... sempre a mesma história

Começou "oficialmente" o período para campanha e propaganda eleitoral 2018, e nós, da Gambiarra Profana não poderíamos ficar de fora desse assunto. Por isso levantamos algumas questões expressas na letra e no som da canção “Angu".


Você pode ouví-la na íntegra no link: https://youtu.be/UJVMIBVX0Vo
ou https://open.spotify.com/album/2JJbBEjr8t5O2iIZRkb5uG ou https://www.deezer.com/track/541948362…



"Angu" é uma Canção com letra de Sergio Salles Oigers, Fabiano Soares da Silva, Rodrigo Souza, Lenne Butterly e citação de Karl Marx.

Arranjo coletivo com execução de Sergio-SalleS-oigerS nas guitarras, baixo, bateria e órgão no GarageBand; Vagner Vieira nas guitarras e contrabaixo, Rafael Garcia no Violão, Agnaldo Estrela (Agnaldo DA Silva Ramos) na guitarra, Paulinho Maluco na guitarra no GarageBand e Inon no iPod de 4ª geração.

Voz na vinheta em ambiente da Feira de Areia Branca de Boladão 22 (Hudson Boladao).

E vocais de Fabiano Soares DA SILVA, Vagner Vieira, Rodrigo Souza e Sergio-SalleS-oigerS.




Angu

"Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo
de diversas maneiras
mas o que importa é transforma-lo"

É chegado o dia, é chegada a hora
De quatro em quatro anos mas não é copa
A cidade se enfeita de hipocrisia
Fingindo ser a democracia

E de goela abaixo a mentira aflora
A urna viciada sempre a mesma história

Filosofia de cu é rola
Filosofia de angu é boca
Mas só da rola na boca e boca na rola.



sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Haverá Sempre Você..


7ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "Haverá Sempre Você..." é uma publicação de poemas de Alfredo Alencar Aranha. Editou sua segunda edição em 2000 mantendo a formatação anterior. Feito em brochura, folhas dobradas, costuradas e coladas. Editoração, diagramação e montagem de Fabiano Soares da Silva. Encontra-se nesse livro o poema "Ausência":

“ Vi
Conheci,... falei... amei,
Vivi.
Revi.
Passou, sumiu, segui.
Senti.
Sofri.
Acabou,... morreu, morri!".

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Agridoce (2ª edição)

6ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "Agridoce" do poeta Fabiano Soares da Silva, teve uma segunda edição no ano de 2000. Com a montagem de um computador doado por Luís Carlos Jordão, um 586 com upgrade rodando Windows 95 e uma impressora inkjet colorida da Xerox® comprada em uma loja de eletroeletrônico na rua Uruguaiana (centro do Rio de Janeiro), a reedição do livro manteve a idealização do primeiro projeto, mas com a inscrição do grupo Folha Cultural Pataxó, pontuando o protagonismo das publicações que produzia e das atividades que realizadas no intercâmbios com coletivos, poetas e artistas de outros contextos dentro e fora da Baixada Fluminense. A partir desta segunda edição do livro Agridoce teve início uma dinâmica de produção independente diferenciada. Uma vez que tomado posse da técnica de produção, o grupo passa ocupar, também, o mínimo de instrumentos necessário para canalizar a própria produção. É possível dizer que, talvez, apareça a partir dessa edição, uma primeira tentativa de uniformizar a publicação do livro, pelo menos no que diz respeito à gramatura dos papéis utilizados, as cores e o formato, ainda que tal uniformidade estivesse relacionada às recomendações técnicas dos equipamentos, ao custo dos materiais e à possibilidade do trabalho realizado. É nesse viés que esta edição do Agridoce ganha centralidade. Conta nessa edição com um Índice, demais elemento contidos na primeira edição e uma inscrição na contracapa, onde se lia:


“Sejamos um
enquanto
fazemos da
vida a
melhor coisa
do mundo”
F.S.S.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Agridoce

Quinta publicação da Folha Cultural Pataxó – Agridoce foi o nome do livro de poema de Fabiano Soares da Silva publicado em 1999. A edição foi digitalizada e diagramada pelo autor e por Marcos Aleixo, um amigo que fazia edições de vídeo e imagem para festividades na região de Belford Roxo. Teve sua matriz feita em uma impressora matricial, em Xavantes, bairro da periferia da cidade e reproduzida em uma loja de “xérox” no centro de Nova Iguaçu-RJ. Nesta edição encontra-se: apresentação de Antonio Cabral Filho, trinta e sete poemas dividido em três partes, - Ferro e Flor; Sonetos? Talvez; e, Já é Hora, uma pequena biografia sobre o autor, uma errata no final do livro e a logo MGA Multimídia que divulgava o serviço de edição e impressão de Marcos Aleixo. No ano seguinte, teve uma segunda edição redefinindo a dinâmica da cooperação entre poetas, militantes e artistas da periferia.

É desse livro que encontramos o poema "Verde Continental", publicado em outros periódicos:

“Foram nossos frutos
Arrancados,
Nossos galhos
Cortados e quebrados
Nossos troncos queimados
Contudo nossas raízes
Ainda vivem”.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Fonte da Rosa

Quarta publicação da Folha Cultural Pataxó "Fonte da Rosa" de Fabiano Soares da Silva publicado em 1997. – Foi o livro que seguiu os passos de digitação clandestina no intervalo de turmas do curso de MSDOS, onde o jovem professor de informática, Wilson, solidarizava permitindo a utilização do equipamento. O livro conta o registro de treze poemas, algumas ilustrações do autor, pequena biografia e uma apresentação escrita em uma máquina de escrever elétrica.

Neste livro encontra-se registrado o poema "Feira de Areia Branca":

“Venderam , venderam aqui
O ouro alaranjado da minha tarde,
Venderam o ouro da tarde,
Venderam também o ouro que radia a tarde.
Aliás impropriamente venderam o homem e a terra .
A longínqua marcha vem fecundando seus filhos,
E essa é a esperança. – Parem tudo!
- O martírio abrandou-se como a noite abranda o dia.
Três crianças se desfizeram no ar
E qualquer notícia crucifica o desespero invulnerário.
Corações da terra palpitam por liberdade
Em três corpos extra-territoriais.
Xô, xuá... mudar! Mudar o mundo mudado!
Assim como os pássaros
Mudam de ninho.
¿Y los niños? O que irão mudar?
Mas é o hoje que se faz o amanhã.
Vamos lá, vamos todos para a praça
Vamos para a feira da manhã
Vê se a xepa ainda é o prato típico do Brazil.”

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Poema, Pequeno!

Terceira publicação da Folha Cultural Pataxó "Poema, pequeno!" de Fabiano Soares da Silva - Pequeno livro de poema, publicado em 1996, sem apresentação e com reunião de treze poemas prematuros com algumas ilustrações desproporcionais feitas pelo autor. O livro digitado entre as aulas de um curso de Wordstar em Nova Iguaçu, impresso em uma loja (copiadora) próximo à rua Quintino Bocaiuva e editado com transfer de letras vendido na papelaria Casa Cruz.

Nesse livro encontra-se o poema "Por você":
“Faltou o leite da criança
E a jovem-filha
Com sua jovem-mãe
Veem o jovem-pai que sai
Na velha-vida
Condução, passagem,
Calote...
A esperança foi a primeira
Era uma passageira
Esperando seu dia chegar”.

sábado, 4 de agosto de 2018

Et Cœtera, poesias


Segunda publicação da Folha Cultural Pataxó "Et Cœtera, poesias" – Pequeno livro publicado em 1996, de Fabiano Soares da Silva conta com a presença de onze poemas e uma pequena apresentação em forma de poema.

O livro é uma releitura de um projeto de livro feito todo com colagem de revista e fotografia. Teve na edição e arte a participação de Raimundo Bemvindo Gomes.

Encontra-se nesse livro o poema "Uma etapa da vida I":

“Revolução sexual
Do amor livre,
Rosas que desafiam
Os estigmas do tempo.
Não se ouve palavras,
O que brilham são os olhares.”

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Evento da Vida


Primeira publicação da Folha Cultural Pataxó “Evento da Vida”, do ano de 1995, de Fabiano Soares da Silva. Coletânea de poemas organizada de modo independente, de montagem e de reprodução, com o poeta Antonio Cabral Filho e, suporte de editoração digital com Maurício Campos Dos Santos.

É deste livro o poema "Convívio" declamado até hoje nos saraus em que a Gambiarra Profana participa.


CONVÍVIO

A Mãe saca a arma,
Mira, com felicidade eufórica
E atira
Na boca da criança
O leite materno.