terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Pequeno Livro de Poemas

18ª publicação da Folha Cultural Pataxó – Em 2009, a Folha Cultural Pataxó insere-se mais uma vez na publicação independente com o livro “Pequeno Livro de Poemas” de Fabiano Soares da Silva

Livro em que o autor reúne seus poemas escritos de 2006 a 2008, atravessando cidades como Macaé-RJ, Casimiro de Abreu-RJ, Rio das Ostras-RJ, Belford Roxo-RJ, Taubaté-SP e Natividade da Serra-SP. 

O livro foi produzido uma capa simples de cor alaranjada, 180g, segunda-capa com título do livro e nome do autor, sendo usado papel kraft 100g, uma pequena flor artificial mosquitinho vermelho e miolo de 75g, em papel reciclado, colada com cola quente. 

Encontra-se nesse livro uma apresentação, 82 (oitenta e dois) poemas, ilustrações feitas, a maior parte, a partir de fotografias do autor e uma pequena biografia. 


Registra-se nesse livro o poema feito a partir de um fato ocorrido Colégio de Pescadores de Macaé em 2007, onde lemos:

“Um PM matou o cão
Da escola com um tiro à queima-roupa.
Pela manhã não se ouvia
A voz das crianças.
A aula de história então fez sentido
Com um tiro que matou
À queima-roupa o cão da escola.
Um tiro matou a voz,
Matou o sol que amanhecia”.

Da Sala de Aula ao Olho da Rua

17ª publicação da Folha Cultural Pataxó – Em 2006 foi publicado o livro “Da Sala de Aula ao Olho da Rua”, de Fabiano Soares da Silva. 

Poemas escritos entre os espaços da Ocupação Chiquinha Gonzaga, as aulas do curso de Alfabetização das Crianças das Classes Populares (UFF), a turma de Alfabetização no Parque União, Maré (Rio de Janeiro - RJ) e noites clara-escura de São Bernardo (Belford Roxo). 

Livro confeccionado com papel Kraft 180g, papel sulfite e papel reciclado de 75g, em formato 14cm x 21cm. 

Nesse livro há uma dedicatória às professoras, uma apresentação do autor, 24 (vinte e quatro) poemas, ilustrações do autor, com uma fotografia anônima da década de 1950, de Francisca Regina Célia Soares da Silva, além de uma pequena biografia. 


Assim, dizia um de seus poemas:

“O destino é a guerrilha
Contra o desprezo e a miséria.
A batalha não é mais na velha ilha
Mas atravessada nos continentes
Como uma artéria
Desenfreada pela vida aguerrida
Mulheres e homens caminhando
A mesma ideia de mundo diverso
Assim se faz a palavra-de-ordem
Na beira da alma, no fundo do verso.
Na goela a voz e o grito
Mergulhado nos ares dos nossos sonhos
Do tamanho do universo”.