sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Pedras, Poesias

12ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "Pedras, Poesias" de Fabiano Soares da Silva de 2001 – Livro publicado a partir de alguns poemas escrito entre 1997 a 2000, que ficaram perdidos entre rascunhos, além de alguns poemas escritos na primeira metade do ano de 2001.

Em suas primeiras páginas o autor pergunta: “O que fiz de meus dias?”. Em seguida responde, em uma tentativa de justificar o título de seu livro: “Pedras... poesias”.

Nesse pequeno livro encontram 22 (vinte e dois) poemas, cinco poemas sem títulos, o poema Instrumental, musicado por Sergio Salles Oigers, o poema Verão Carioca que fazia alusão ao vazamento de mais de 1,2 milhões de litros óleo de na Baía de Guanabara, em janeiro de 2000.


O livro traz uma dedicatória, uma apresentação de Rosilene Jorge Ramos, um posfácio e um registro do autor na Casa de Cultura de Nova Iguaçu, com algumas referências de publicações anteriores.


Abaixo, um pouco do poema musicado:

“O que tinha a ti dizer
Palavras secretas
Portas abertas
Amanhecer.

A música instrumental
Teu riso colorido
Jardins floridos
O que é vital.

Amanhecer
Portas abertas
Palavras secretas
Feitas para você.

O que é vital
Jardins floridos
Coloridos risos teus
Música instrumental”.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

1° Festival da Canção FLIPA

A antibanda Gambiarra Profana ficou como o 3° colocado no 1° Festival da Canção FLIPA da FLIPA Festival de Literatura Infantil do Patronato com a canção "Santo Cosme e São Damião" de Sergio Salles Oigers. Como 2° colocado a Banda Pestanas com a canção "Pra balançar". E como 1° colocado a Banda Rota Espiral com a música Limpeza. Esses são os vencedores do Festival.












terça-feira, 18 de setembro de 2018

O Pescador nº 2

11ª publicação da Folha Cultural Pataxó – No mesmo ano de 2000, Adão Nascimento Amorim, lançou o segundo livro de poema, chamado "O Pescador nº 2". 

Poeta, pintor de letra e morador de Belford Roxo. Reuniu seus poemas seguindo a mesma linha da concepção do primeiro livro. Resultando na seleção de 45 (quarenta e cinco) poemas, uma apresentação em forma de poema, folha de rosto com o título do livro e fotografia de seu perfil. Também havia na contracapa uma apresentação do autor. 

A edição desse livro se perdeu no acervo da Folha Cultural Pataxó e Gambiarra Profana, restando apenas a versão do miolo do livro em formato digital. 

Revisado por @Rosilene Jorge dos Rosilene Jorge Ramos, o livro foi editado junto com o autor. Diagramação e montagem feita por @FabianoFabiano Soares da Silva. Ao resgatar a versão digital, procurou-se manter a forma da original, no entanto, a capa foi refeita a partir de registros antigos. 


Em sua apresentação, dizia Adão Nascimento Amorim:

“Não consigo ser artista 
Embora pinto em tela. 
Sou é, egocêntrico e altruísta 
E jamais fiquei na janela. 

Não sei se o que faço é poesia 
Ajuntando palavras bonitas 
Às vezes penso ser heresia 
Botar pra fora o que o peito grita. 

Não fui pedreiro ou pintor 
Com os conhecimentos na mente. 
Ator, diretor ou professor 
Nunca fui passado na lente. 

Amigos tenho bastante, 
Ignorantes e inteligentes. 
Construo a paz constante 
E nunca fui negligente”.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O Quê da Poesia

10ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "O Quê da Poesia" foi uma coletânea de poemas deFabiano Soares da Silva publicada em 2000. 

É um pequeno livro com 16 (dezesseis) poemas e uma apresentação e um pequeno texto sobre a poesia. 


Do seu livro encontra-se o poema "Confesso-te":

“Se eu tivesse
Todos os jardins do mundo
Daria rosas
Para todas as mulheres,
Mas não tenho.
Se eu tivesse 
Todas as fábricas de chocolates
Do mundo capitalista
Também daria bombons
Para todas as mulheres
Sem me preocupar com o lucro.
Até se eu tivesse
Um amor tão grande
Daria para todas
Mas não tenho,
O que tenho
Muito pouco,
Mal dá para minha amada”.


terça-feira, 4 de setembro de 2018

rotina cotidiana ou toda vida que houver nesse amor


rotina cotidiana
ou toda vida que houver nesse amor 
                                                                                                          Sergio-SalleS-oigerS

deixe que a língua surja 
suja
da boca imunda 
cheirando a bunda
com carícias putrefatas 
e ares de acrobata
numa lambida corrosiva 
degenerativa
dando náuseas 
queimando feito brasa
abrindo feridas 
diabéticas cancerígenas
na pele ensebada 
maltratada
no dia-a-dia diário 
pelo vil calendário 
em decomposição 
como a nossa relação

O Pescador

9ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "O Pescador" é um livro de Adão Nascimento Amorim publicado em 2000, pintor de letras, espirituoso, poeta e morador de Santa Rita, Belford Roxo. Reuniu seus poemas como resultado de percepção e de sensibilidade com os acontecimentos da vida e a intensidade da fé.

Revisado por Rosilene Jorge Ramos, editado junto com o autor, o livro foi diagramado e montado por Fabiano Soares da Silva


Registra-se uma apresentação do livro na contracapa e um total de 45 (quarenta e cinco) poemas entre eles está o poema "Coragem":

“Fala agora tudo, ou então se cala
por um momento, não tanto ou para sempre
fala de coisas simples, nunca o que te abala
de fogão de lenha, panela e trempe.

Tira dos olhos o grito
e deixas explodir a coragem
no ponto fixo, que fito
seja real, não imagem.

Grita comigo e dê nome
a todas as verdades que sentes
num sentimento sem nome
tenha coragem, não mente”.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Os Covardes Também Cantam Canções de Amor

8ª publicação da Folha Cultural Pataxó - "Os Covardes Também Cantam Canções de Amor" – Esse é o livro de Sergio Salles Oigers publicado erm 2000.

O livro é o registro de poemas, canções, contos e ilustrações. O livro é um esforço do autor em estabelecer interações com as diversas pessoas com diálogo, seus pares e laços afetivos construídos nos diversos caminhos que entrecruzam o bairro de Nova Aurora ( Belford Roxo ).

Encontra-se neste livro: Capa que mantém o registro de uma fotografia de 1970, no sanatório de Itaperuna (acervo particular), de Brasilina, sua vó, Alaídes, sua mãe e José, seu pai; na contracapa fotografia recolhida gratuitamente e trabalhada artesanalmente pelo autor no mesmo ano da edição do livro.

Alguns poemas contam com a coautoria de Luciél DenMonors Lítan (Edalmo Bernardo), Agnaldo Estrela (Agnaldo DA Silva Ramos), Cristiano Lávisfer, Marcelo Muniz Machado, Professor Arlington Alves. E as ilustrações e desenhos são de Zezinho Figueiredo (José Carvalho de Figueirêdo).

Contou também com a revisão de Rosilene Jorge Ramos, editoração, diagramação e montagem de Fabiano Soares da Silva, assim como a apresentação da obra.


Nesse livro foi publicada pela primeira vez a canção 
"Santo Cosme e São Damião":

“Apagaram-se as luzes
dos faróis lá do céu;
não temos mais a mesma força de antes
pra levantar a colher de comida até a boca,
pra desviar do trem que vem em nossa direção,
para acender o cigarro
e botar o gato pra fora.
Não temos mais, as tatuagens que o tempo desbotou
e nem as lágrimas confundidas com gotas de chuva;
não temos mais pêlos espalhados pela palma da mão,
não temos seguro de vida,
vida
ou ilusão;
e nem casa própria
com um cachorro bassê no quintal;
e nem um sorriso de bom dia à noite,
na hora de dormir”.

Santo Cosme e São Damião


Recital para a Porta da Cozinha


O Mar Contra a Maré


Canção Para Não Morrer, Cantiga Para Não Matar