rotina cotidiana
ou toda vida que houver nesse amor
Sergio-SalleS-oigerS
deixe que a língua surja
suja
da boca imunda
cheirando a bunda
com carícias putrefatas
e ares de acrobata
numa lambida corrosiva
degenerativa
dando náuseas
queimando feito brasa
abrindo feridas
diabéticas cancerígenas
na pele ensebada
maltratada
no dia-a-dia diário
pelo vil calendário
em decomposição
como a nossa relação
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