terça-feira, 6 de novembro de 2018

Edição 17 do Zine Gambiarra Profana




No slide a apresentação dos poetas da 17ª edição do zine com o poema/canção de Sergio-SalleS-oigerS "Amor Miúdo" em homenagem a Luis Vander e Joel.


AMOR MIÚDO


Como se fosse o amar
é dividir o mesmo jiló
sem dó doar
o próprio sangue
sem sangrar
até coagular
pela falta
de imunoglobulina
que há.

Compartilhando o chão
com sete palmos de terra
ou não
é fácil intento então.
O difícil é viver
da intenção
do amor
para quem no jiló
desgosta o amargor
sem degustar
a doçura
da divisão
do seu paladar.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Ferrugem no Papel, na Alma e no Ar

16ª publicação da Folha Cultural Pataxó – No ano de 2004 é publicado o livro “Ferrugem no Papel, na Alma e no Ar” de Fabiano Soares da Silva. Primeira publicação de bolso, no formato 7,4cm x 10,5cm da Folha Cultural Pataxó. 

Registra-se no livro uma apresentação, um total de 8 (oito) poemas, pequena biografia, ilustrações do autor feitas a partir de gravuras e matriz de xilogravura. 

A Folha Cultural Pataxó organizava junto com o Centro de Cultura Proletária seu nº16 que era divulgado na contracapa final. 

O livro teve seu lançamento realizado na Praça da Cinelândia, centro do Rio de Janeiro-RJ, com sarau, microfone aberto e coquetel. 



Entre os poemas podemos ler “Não Dá Mais Para Esperar”:

“Toda boca é vermelha
Quando beija ou quando ama
Ou quando grita a sua insatisfação.
Todo sangue é vermelho
Quando cai no chão ou não
Ou quando a vida é posta na palma da mão.
Todo sonho é incerto
Mas a certeza, o que é?
Por acaso a vida de José?
José não é leiteiro, talvez um carpinteiro
Mas José não é o que chamam o que é.
José é fraco!
Ao contrário de Maria
Que não morre nunca
Porque Maria não é uma mulher, é um conceito.
A estrada é vermelha
Da cor da boca, da cor da vida,
Da cor de sangue, da cor da manhã.
Sangue todo mundo tem
Ou não é todo, nem é mundo
Muito menos um sobrenome.
José já não é todo, nem é mundo
Não tem boca vermelha
Não tem o sangue vermelho,
Não Lê, não viaja,
Não ouve música, não vira a mesa,
Não acha graça de si.
Mas boca ele tem,
Pálida, seca, sem vida para cuspir uma mosca
Que em seus ouvidos lhe tira a vida”.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Se Eu Te Disser Um Poema

15ª publicação da Folha Cultural Pataxó – O livro “Se Eu Te Disser Um Poema”, de Fabiano Soares da Silva, foi publicado em Fortaleza-CE em 2003. 

Encontra-se nesse livro doze poemas escritos em anos anteriores, dois apenas intitulados. Também há o registro de algumas ilustrações, uma nota na orelha do livro que contextualizava os poemas, uma apresentação, uma pequena biografia, uma fotografia e uma pequena errata. 

Na última página do livro, há uma divulgação da Folha Cultural Pataxó, cujo número referendava o Dia Internacional da Mulher, juntamente com a Coletânea Poética O Pão e a Fome. 


Nesse livro, diz um poema sem título:

“Quase perdi o entusiasmo,
E quase por um acaso
não consigo mais ver o que está a minha frente.
Perdi os óculos e a luta de frente.
Indo embora, não resta mais que o marasmo.
Um homem armado parou a Perimetral
Puxou uma pistola semi-automática
E surrou o motorista de um ônibus
Por ter encostado em seu carro velho.
Todos olhavam como eu, pasmos!
Mas não importa mais,
O caminho livre já está, livre!
Como livre são as grades que nos aprisionam.
Cansados, perplexos cada qual em seu caminho
Estúpido de suor e sem sentido,
Cheio de leis que nos tiram a vida,
Que nos tira a força de reagir e a capacidade de lutar.
Não quero a revolução morta, dos heróis mortos,
Já velei o meu enterro.
Quero seguir no leito e na força do rio
No meio do povo
Gritando com minha própria voz rouca
A canção das guerrilheiras apaixonadas
Não pensem que acabou
O coral dos jovens, dos velhos, das crianças.
Quero ver minha filha
Ou meu filho nascer antes do pôr do sol
Desfazendo as tranças da noite
Que esses homens fizeram para esconder teus cabelos.
Não me importa a hora, tem de ser agora!
Violentemos as raízes dos sonhos que estão no travesseiro
Não dá mais para segurar o dia terminar
Porque a vida não para de fazer a história pulsar
dentro de nós”.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

A Consciência pesa com o Cimento

"Dois sacos de cimento dá cem quilos. Na cabeça. A consciência fica na cabeça? Aqui, na cabeça? Então a minha consciência é pesada. Num tem outro jeito. A consciência pesa com o cimento".

No último Encontro de Poetas & Afins de 2018 (a princípio) o escritor Jonatan Magella foi convidado para apresentar o seu livro "Vidas Irrisórias".


Sob os acordes de Sergio-SalleS-oigerS e leitura de Jonatan Magella são apresentados três contos: "Jesus nasceu em Belford Roxo", "Não é nada disso que você tá pensando" e "A máquina".

No vídeo "A Consciência pesa com o Cimento" pode-se conferir o conto "A Máquina".

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Talmak

14ª publicação da Folha Cultural Pataxó – Editado e diagramado em 2002 pela Folha Cultural Pataxó, “Talmak” foi uma ideia de livro-revista idealizada porRonnie Martims e Eduardo Sampaio

Neste livro/revista em quadrinho, a história ficcional de Talmak, um personagem que vai atravessar a narrativa de seus autores, assim como produzir movimentação no grupo Grupo Oitava Arte, onde mais outros seis jovens desenhistas e caricaturistas integravam. 

O livro contava com 32 páginas ilustradas, com papel de gramatura 80 por folha e capa colorida de 180 de gramatura. 

Editado, no Word98, foi reproduzido em uma impressora jato de tinta, da marca Xérox, de cartuchos separados onde era possível recarregá-los manualmente com uma seringa descartável de 3 ml. 

A revista foi montada com Fabiano Soares da Silva, juntamente com seus autores. Diagramação e editoração eletrônica, impressão e montagem/encadernação: Folha Cultural Pataxó; Desenhos de Ronnie Martins, elaboração da capa e editorial de Eduardo Sampaio Barboza; teve, também, a colaboração de Maurílio Jr. e apoio cultural do Centro Cultural de Integração Popular (Cecip). 

Em uma pequena apresentação Eduardo Sampaio Barboza dizia que a proposta do trabalho era:

“Tirar o leitor do lugar comum, imposto pelas grandes Editoras e levá-lo por outras paisagens, mostrar novas possibilidades. Acreditamos que, nem toda história, para ser interessante, precisa necessariamente ter um herói, um vilão, uma mocinha para salvar e muito menos um final feliz. E de que, um roteiro absurdamente complexo, não torna uma história legal.”



segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O Pão e a Fome

13ª publicação da Folha Cultural Pataxó – No ano de 2002, a Folha Cultural Pataxó publica a coletânea poética intitulada "O Pão e a Fome". O livro foi idealizado a partir da proposta do tema da miséria e pobreza. 

Assumia com o grupo Gambiarra Profana, o debate sobre essa questão social. Neste livro que se torna palco do encontro de Adão Nascimento Amorim,Fabiano Soares da Silva, Jonas Fagundes, Rosilene Jorge Ramos e Sergio Salles Oigers.

Apontava em sua apresentação os dados da Fundação Getúlio Vargas em que 53 milhões de brasileiros/as passavam fome, tendo em vista às políticas articuladas ao interesses internacionais. 

Neste livro, encontra-se poemas, um conto, uma pequena biografia de cada autor e algumas ilustrações retiradas de um programa que vinha de brinde na Revista CDROM comprada no calçadão de Nova Iguaçu.

A poesia sem título abaixo integra a coletânea poética e é de Rosilene Jorge dos Ramos: 

“O menino pede pão
e recebe um não…
O menino pede água
e escuta: ___ Passa!
O menino chora
e lhe enxotam rua afora
O menino vai andando desnorteado
E PÁ! É atropelado
Não há mais fome…
Não há mais sede…
E alguns espectadores dizem:
___ Ele partiu para um mundo melhor que este.
?”.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Pedras, Poesias

12ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "Pedras, Poesias" de Fabiano Soares da Silva de 2001 – Livro publicado a partir de alguns poemas escrito entre 1997 a 2000, que ficaram perdidos entre rascunhos, além de alguns poemas escritos na primeira metade do ano de 2001.

Em suas primeiras páginas o autor pergunta: “O que fiz de meus dias?”. Em seguida responde, em uma tentativa de justificar o título de seu livro: “Pedras... poesias”.

Nesse pequeno livro encontram 22 (vinte e dois) poemas, cinco poemas sem títulos, o poema Instrumental, musicado por Sergio Salles Oigers, o poema Verão Carioca que fazia alusão ao vazamento de mais de 1,2 milhões de litros óleo de na Baía de Guanabara, em janeiro de 2000.


O livro traz uma dedicatória, uma apresentação de Rosilene Jorge Ramos, um posfácio e um registro do autor na Casa de Cultura de Nova Iguaçu, com algumas referências de publicações anteriores.


Abaixo, um pouco do poema musicado:

“O que tinha a ti dizer
Palavras secretas
Portas abertas
Amanhecer.

A música instrumental
Teu riso colorido
Jardins floridos
O que é vital.

Amanhecer
Portas abertas
Palavras secretas
Feitas para você.

O que é vital
Jardins floridos
Coloridos risos teus
Música instrumental”.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

1° Festival da Canção FLIPA

A antibanda Gambiarra Profana ficou como o 3° colocado no 1° Festival da Canção FLIPA da FLIPA Festival de Literatura Infantil do Patronato com a canção "Santo Cosme e São Damião" de Sergio Salles Oigers. Como 2° colocado a Banda Pestanas com a canção "Pra balançar". E como 1° colocado a Banda Rota Espiral com a música Limpeza. Esses são os vencedores do Festival.












terça-feira, 18 de setembro de 2018

O Pescador nº 2

11ª publicação da Folha Cultural Pataxó – No mesmo ano de 2000, Adão Nascimento Amorim, lançou o segundo livro de poema, chamado "O Pescador nº 2". 

Poeta, pintor de letra e morador de Belford Roxo. Reuniu seus poemas seguindo a mesma linha da concepção do primeiro livro. Resultando na seleção de 45 (quarenta e cinco) poemas, uma apresentação em forma de poema, folha de rosto com o título do livro e fotografia de seu perfil. Também havia na contracapa uma apresentação do autor. 

A edição desse livro se perdeu no acervo da Folha Cultural Pataxó e Gambiarra Profana, restando apenas a versão do miolo do livro em formato digital. 

Revisado por @Rosilene Jorge dos Rosilene Jorge Ramos, o livro foi editado junto com o autor. Diagramação e montagem feita por @FabianoFabiano Soares da Silva. Ao resgatar a versão digital, procurou-se manter a forma da original, no entanto, a capa foi refeita a partir de registros antigos. 


Em sua apresentação, dizia Adão Nascimento Amorim:

“Não consigo ser artista 
Embora pinto em tela. 
Sou é, egocêntrico e altruísta 
E jamais fiquei na janela. 

Não sei se o que faço é poesia 
Ajuntando palavras bonitas 
Às vezes penso ser heresia 
Botar pra fora o que o peito grita. 

Não fui pedreiro ou pintor 
Com os conhecimentos na mente. 
Ator, diretor ou professor 
Nunca fui passado na lente. 

Amigos tenho bastante, 
Ignorantes e inteligentes. 
Construo a paz constante 
E nunca fui negligente”.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

O Quê da Poesia

10ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "O Quê da Poesia" foi uma coletânea de poemas deFabiano Soares da Silva publicada em 2000. 

É um pequeno livro com 16 (dezesseis) poemas e uma apresentação e um pequeno texto sobre a poesia. 


Do seu livro encontra-se o poema "Confesso-te":

“Se eu tivesse
Todos os jardins do mundo
Daria rosas
Para todas as mulheres,
Mas não tenho.
Se eu tivesse 
Todas as fábricas de chocolates
Do mundo capitalista
Também daria bombons
Para todas as mulheres
Sem me preocupar com o lucro.
Até se eu tivesse
Um amor tão grande
Daria para todas
Mas não tenho,
O que tenho
Muito pouco,
Mal dá para minha amada”.


terça-feira, 4 de setembro de 2018

rotina cotidiana ou toda vida que houver nesse amor


rotina cotidiana
ou toda vida que houver nesse amor 
                                                                                                          Sergio-SalleS-oigerS

deixe que a língua surja 
suja
da boca imunda 
cheirando a bunda
com carícias putrefatas 
e ares de acrobata
numa lambida corrosiva 
degenerativa
dando náuseas 
queimando feito brasa
abrindo feridas 
diabéticas cancerígenas
na pele ensebada 
maltratada
no dia-a-dia diário 
pelo vil calendário 
em decomposição 
como a nossa relação

O Pescador

9ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "O Pescador" é um livro de Adão Nascimento Amorim publicado em 2000, pintor de letras, espirituoso, poeta e morador de Santa Rita, Belford Roxo. Reuniu seus poemas como resultado de percepção e de sensibilidade com os acontecimentos da vida e a intensidade da fé.

Revisado por Rosilene Jorge Ramos, editado junto com o autor, o livro foi diagramado e montado por Fabiano Soares da Silva


Registra-se uma apresentação do livro na contracapa e um total de 45 (quarenta e cinco) poemas entre eles está o poema "Coragem":

“Fala agora tudo, ou então se cala
por um momento, não tanto ou para sempre
fala de coisas simples, nunca o que te abala
de fogão de lenha, panela e trempe.

Tira dos olhos o grito
e deixas explodir a coragem
no ponto fixo, que fito
seja real, não imagem.

Grita comigo e dê nome
a todas as verdades que sentes
num sentimento sem nome
tenha coragem, não mente”.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Os Covardes Também Cantam Canções de Amor

8ª publicação da Folha Cultural Pataxó - "Os Covardes Também Cantam Canções de Amor" – Esse é o livro de Sergio Salles Oigers publicado erm 2000.

O livro é o registro de poemas, canções, contos e ilustrações. O livro é um esforço do autor em estabelecer interações com as diversas pessoas com diálogo, seus pares e laços afetivos construídos nos diversos caminhos que entrecruzam o bairro de Nova Aurora ( Belford Roxo ).

Encontra-se neste livro: Capa que mantém o registro de uma fotografia de 1970, no sanatório de Itaperuna (acervo particular), de Brasilina, sua vó, Alaídes, sua mãe e José, seu pai; na contracapa fotografia recolhida gratuitamente e trabalhada artesanalmente pelo autor no mesmo ano da edição do livro.

Alguns poemas contam com a coautoria de Luciél DenMonors Lítan (Edalmo Bernardo), Agnaldo Estrela (Agnaldo DA Silva Ramos), Cristiano Lávisfer, Marcelo Muniz Machado, Professor Arlington Alves. E as ilustrações e desenhos são de Zezinho Figueiredo (José Carvalho de Figueirêdo).

Contou também com a revisão de Rosilene Jorge Ramos, editoração, diagramação e montagem de Fabiano Soares da Silva, assim como a apresentação da obra.


Nesse livro foi publicada pela primeira vez a canção 
"Santo Cosme e São Damião":

“Apagaram-se as luzes
dos faróis lá do céu;
não temos mais a mesma força de antes
pra levantar a colher de comida até a boca,
pra desviar do trem que vem em nossa direção,
para acender o cigarro
e botar o gato pra fora.
Não temos mais, as tatuagens que o tempo desbotou
e nem as lágrimas confundidas com gotas de chuva;
não temos mais pêlos espalhados pela palma da mão,
não temos seguro de vida,
vida
ou ilusão;
e nem casa própria
com um cachorro bassê no quintal;
e nem um sorriso de bom dia à noite,
na hora de dormir”.

Santo Cosme e São Damião


Recital para a Porta da Cozinha


O Mar Contra a Maré


Canção Para Não Morrer, Cantiga Para Não Matar

domingo, 26 de agosto de 2018

A urna viciada... ... sempre a mesma história

Começou "oficialmente" o período para campanha e propaganda eleitoral 2018, e nós, da Gambiarra Profana não poderíamos ficar de fora desse assunto. Por isso levantamos algumas questões expressas na letra e no som da canção “Angu".


Você pode ouví-la na íntegra no link: https://youtu.be/UJVMIBVX0Vo
ou https://open.spotify.com/album/2JJbBEjr8t5O2iIZRkb5uG ou https://www.deezer.com/track/541948362…



"Angu" é uma Canção com letra de Sergio Salles Oigers, Fabiano Soares da Silva, Rodrigo Souza, Lenne Butterly e citação de Karl Marx.

Arranjo coletivo com execução de Sergio-SalleS-oigerS nas guitarras, baixo, bateria e órgão no GarageBand; Vagner Vieira nas guitarras e contrabaixo, Rafael Garcia no Violão, Agnaldo Estrela (Agnaldo DA Silva Ramos) na guitarra, Paulinho Maluco na guitarra no GarageBand e Inon no iPod de 4ª geração.

Voz na vinheta em ambiente da Feira de Areia Branca de Boladão 22 (Hudson Boladao).

E vocais de Fabiano Soares DA SILVA, Vagner Vieira, Rodrigo Souza e Sergio-SalleS-oigerS.




Angu

"Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo
de diversas maneiras
mas o que importa é transforma-lo"

É chegado o dia, é chegada a hora
De quatro em quatro anos mas não é copa
A cidade se enfeita de hipocrisia
Fingindo ser a democracia

E de goela abaixo a mentira aflora
A urna viciada sempre a mesma história

Filosofia de cu é rola
Filosofia de angu é boca
Mas só da rola na boca e boca na rola.



sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Haverá Sempre Você..


7ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "Haverá Sempre Você..." é uma publicação de poemas de Alfredo Alencar Aranha. Editou sua segunda edição em 2000 mantendo a formatação anterior. Feito em brochura, folhas dobradas, costuradas e coladas. Editoração, diagramação e montagem de Fabiano Soares da Silva. Encontra-se nesse livro o poema "Ausência":

“ Vi
Conheci,... falei... amei,
Vivi.
Revi.
Passou, sumiu, segui.
Senti.
Sofri.
Acabou,... morreu, morri!".

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Agridoce (2ª edição)

6ª publicação da Folha Cultural Pataxó – "Agridoce" do poeta Fabiano Soares da Silva, teve uma segunda edição no ano de 2000. Com a montagem de um computador doado por Luís Carlos Jordão, um 586 com upgrade rodando Windows 95 e uma impressora inkjet colorida da Xerox® comprada em uma loja de eletroeletrônico na rua Uruguaiana (centro do Rio de Janeiro), a reedição do livro manteve a idealização do primeiro projeto, mas com a inscrição do grupo Folha Cultural Pataxó, pontuando o protagonismo das publicações que produzia e das atividades que realizadas no intercâmbios com coletivos, poetas e artistas de outros contextos dentro e fora da Baixada Fluminense. A partir desta segunda edição do livro Agridoce teve início uma dinâmica de produção independente diferenciada. Uma vez que tomado posse da técnica de produção, o grupo passa ocupar, também, o mínimo de instrumentos necessário para canalizar a própria produção. É possível dizer que, talvez, apareça a partir dessa edição, uma primeira tentativa de uniformizar a publicação do livro, pelo menos no que diz respeito à gramatura dos papéis utilizados, as cores e o formato, ainda que tal uniformidade estivesse relacionada às recomendações técnicas dos equipamentos, ao custo dos materiais e à possibilidade do trabalho realizado. É nesse viés que esta edição do Agridoce ganha centralidade. Conta nessa edição com um Índice, demais elemento contidos na primeira edição e uma inscrição na contracapa, onde se lia:


“Sejamos um
enquanto
fazemos da
vida a
melhor coisa
do mundo”
F.S.S.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Agridoce

Quinta publicação da Folha Cultural Pataxó – Agridoce foi o nome do livro de poema de Fabiano Soares da Silva publicado em 1999. A edição foi digitalizada e diagramada pelo autor e por Marcos Aleixo, um amigo que fazia edições de vídeo e imagem para festividades na região de Belford Roxo. Teve sua matriz feita em uma impressora matricial, em Xavantes, bairro da periferia da cidade e reproduzida em uma loja de “xérox” no centro de Nova Iguaçu-RJ. Nesta edição encontra-se: apresentação de Antonio Cabral Filho, trinta e sete poemas dividido em três partes, - Ferro e Flor; Sonetos? Talvez; e, Já é Hora, uma pequena biografia sobre o autor, uma errata no final do livro e a logo MGA Multimídia que divulgava o serviço de edição e impressão de Marcos Aleixo. No ano seguinte, teve uma segunda edição redefinindo a dinâmica da cooperação entre poetas, militantes e artistas da periferia.

É desse livro que encontramos o poema "Verde Continental", publicado em outros periódicos:

“Foram nossos frutos
Arrancados,
Nossos galhos
Cortados e quebrados
Nossos troncos queimados
Contudo nossas raízes
Ainda vivem”.