terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um ar que falta

Falta-me o passo firme
olhar a brisa
encontrar teu rosto
que o devaneio consome
veja que criatura
cultiva em teu posto
passos desatinos
terrivelmente
taciturno
remediar a vida acontecendo
Pela manhã
onde andará?
olho para todos os lados
me desequilibro
volto na contramão
risco o chão com o meu caminho
e arrisco ter todas as cores
todas as letras do teu livro
Para mim?
Oh! Quão tolo!
Fazer poesia em solo nômade
É esperar que o mundo a revelia
faça girar a borda da saia.

4 comentários:

  1. A poesia quando percorre solo nômade, como nômade que percorre apenas seu interior estará sempre tentando olhar a brisa no horizonte para sentir as palavras do rosto que está entre as janelas. Então ela absorve os Nutrientes e alimenta de vida o seu amigo e mesmo que ele pense não estar absorvendo, a semente já está plantada e irá germinar um dia.

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  2. A poesia...se alimenta de amor!
    gosteide te ler, no poema e aqui, em jeito de comentário!
    Bj

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  3. Que bom te ler de novo! Saudades! Grande beijo!

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