sexta-feira, 4 de novembro de 2011
A Nuvem e o Fogo
Quando eu era menino
Queria ser bonzinho
Para poder andar sobre as nuvens
Até que um dia comi algodão-doce
E a vontade passou.
Quando eu era menino
Eu não queria ser mau
Pois tinha medo de arder no fogo
Até que um dia senti queimar no meu
O calor de outro corpo
E o medo passou.
Hoje, já adulto, tenho plena consciência
Nessa perplexidade caótica em que me movo
Da poderosa sensibilidade de minha essência
Que insiste em ser metade nuvem, metade fogo.
Marcio Rufino
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Que bom uma criança grande...rs
ResponderExcluirAbraço
Belo poema. Gostei da analogia. Beijos!
ResponderExcluirOlá, achei que tinha sumido da blogosfera...não te vi mais, nem tuas atualizações, graças a Deus* recebi tua visita.
ResponderExcluirEsse poema é perfeito, porque somos metades" ou pedaços de cada de coisa ¨¨¨*nuvem, fogo e mais, se desejarmos ser..."-coração partido *é o meu, partido em duas metades, enfim gostei demais do post*)
Um beijo pra ti, Mery*
Muito bom seu texto... Parabéns e desculpe minha ausência e demora para lhe responder...rs Abraços
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