Do Rompimento do Hímen
À Criação do Homem
Moduan Matus
Eta vida besta em que os bebês desdentados chupam
Peitos, orientados, indo por líquido abaixo.
Bastam os dentes, de leite pro deleite acabar.
E vem chupeta, chuca, chocalho,
Careta, papinha, carrinho, bicicleta e o caralho.
Mas nenhuma teta.
Vêm piruetas, depois, punhetas.
Aí, já descobrimos que são duas, as tetas
E que não era só isso, era a buceta.
E mergulhamos o novo
Até o ovo, como se quiséssemos
Achar de novo o nosso lugar.
E num é que tem sentido... tem sentido...
ResponderExcluirValeu amigo!
Bacana Moduan!!! Gostei muito do poema, e nada melhor que a voz do autor pra declamar o seu próprio poema!!! Adorei!!! Abração!
ResponderExcluirValeu pela edição Sergio! Dá-lhe Gambiarra Profana!!!
Estou a garimpar por poemas, pois sei que os poetas têm a permissão de dizer tudo e sobre tudo, com palavras bem escolhidas.E o criador do poema deu vida às palavras com sua voz.Versos que nos dizem através de metáforas o que talvez não soasse bem, sem ser na poesia.Muito bom.
ResponderExcluirUm grande abraço!
Amigo Arnoldo. Construir relações para um mundo melhor são poucos. Mas para destruir, muitos.
ResponderExcluirVenho deixar um fraterno abraço