Olhou os
próprios pés
Enquanto
atravessava a rua
Na
calçada do outro lado
Pensou
até onde seus olhos poderiam alcançar
E quantas
luas teria para olhar
Encostou
no prédio abandonado
E esticou
as mãos
Um tempo
depois sentiu a moeda
Fria
Jogadas
por olhos que nada via
Que tudo
via
Que
seguia sua própria via
Rumo à
estação das barcas
Para
atravessar a baía
Arnoldo
Pimentel
Esse poema faz parte da Trilogia da Pescaria, são poemas
inspirados no olhar durante uma pescaria que é retratada no conto “Pescaria”,
se o amigo (a) tiver um tempinho leia os outros textos e dê sua opinião, ela é
muito importante, abaixo os links
PONTES PODEM SER FEITAS DE AREIA
CAFÉS E QUADROS À MARGEM DO SENA
PESCARIA
Lindíssimo e pleno de lirismo amigo. Aplausos!
ResponderExcluirOlá Arnoldo, a poesia reflete o olhar de um momento e o todo de um tempo. Parabéns pelo poético olhar!
ResponderExcluirBeijos!
Bom dia querido amigo, que poema
ResponderExcluirgostoso de ler e gostar, parabéns
pela bela postagem
Bjuss de bom domingo
Rita!!!!
Jogadas por olhos que nada via.
ResponderExcluirOlá Arnoldo,usei e usarei suas palavras para marcar minhas pegadas.
Sou sua fã, um abraço.
Arnoldo,mais uma beleza de poesia!Retrata um pouco do cotidiano nautico dessa região tb!Parabens pela trilogia!bjs,
ResponderExcluir"Um tempo depois sentiu a moeda
ResponderExcluirFria
Jogadas por olhos que nada via"
Aquela moeda nada de bom trazia, pois não havia sentimento apenas o mero ato de se jogar algo em algum lugar, totalmente sem sentido.
Beijos doces.
Poeta uma moeda jogada, fazendo o pensamento viajar, quem a jogará ali teria sido proposital? Quem sabe, excelente poeta, beijos Luconi
ResponderExcluirOI ARNOLDO!
ResponderExcluirDE NOVO, UM CERTO SENTIDO DE ABANDONO,DE UM PESCADOR QUE ESTAVA SÓ EM SEU OFÍCIO OU LAZER,MAS NÃO MUITO FELIZ EM SUA SOLIDÃO...
LINDO.
HOJE, COM MAIS TEMPO PUDE LER A TRILOGIA E ADOREI.
PARABÉNS POETA.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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