Os
ponteiros parecem imóveis
Quase não
se movem dentro do relógio
Que fica
pendurado na parede
Para
mostrar que os dias passam
A vaga
luz que vem do céu
Não
clareia o rio suficiente
Para que
ele tenha vida
No árido
pomar sem parábolas
As
crianças brincavam de pegar vaga lumes
Na
pequena rua descalça
Em noites
secas
As chuvas
molharam os quintais
E
evaporaram junto com os sermões
Que
nasceram no coração da montanha
Arnoldo
Pimentel
Porra, de dar gosto esse poema! Há de gostar, dessa gente que nós gozar com palavras vindas do coração.
ResponderExcluirArnoldo mandando mais uma pedrada.
ResponderExcluirComeçando bem o ano, com muita inspiração!
ResponderExcluirParabéns pelo poema e um feliz 2.013!