Arroz com suã e sua vida cozinhada
toda manhã,
Costela assada óssea
sustentação do corpo na caminhada
Couve a mineira e depois vira
um Planeta a sombra da amendoeira
Feijão tropeiro topa a trupe
da tropa do Mundo Inteiro
Feijão mineiro para depois
fazer da Lua o travesseiro
Galinhada ciscando no
terreiro estomacal da meninada
Leitoa assada te assa e te
abraça
Pão de queijo seu beijo seu
abraço é meu desejo.
Tutu a mineira do estomago
para mente inteira
Vaca atolada no pasto do
prato e bem temperada
Lobrobrô é sustância pro
bucho do amô.
Frango com quiabo e vou
brabo pro espaço me começo e me acabo
Péla-Égua pois a fome
espiritual não te dá trégua
Eu me amarro em comida mineira. Bela degustação.
ResponderExcluirFome poética
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