sábado, 21 de maio de 2011

ARAMES



Gambiarra Profana, o coração que pulsa a minha poesia (Arnoldo Pimentel)
Gambiarra Profana, poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata
(Fabiano Soares da Silva)

ARAMES

Minha poesia é cheia de lugares comuns
Com alguns quadros espalhados
Dias quase sempre nublados
Tijolos assentados

Ela navega bem longe da filosofia
Pega algum violão emprestado
Às vezes sorri, às vezes chora
Às vezes tenho vontade de ir embora

De caminhar mundo a fora
Pegar carona numa música
Que me faça bem ao ouvir
Que me leve para outrora

Minha poesia é como folha solta no vento
Rasgada pelos arames farpados
Por muros que escondem o outro lado
Pelo paraíso prometido que será abandonado

2 comentários:

  1. Belíssima poesia! Obrigada.


    Beijos com carinho.

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  2. Humm..amo essa música,amo Legião urbana :)
    Belissima forma de falar de sua poesia,amei!!!!
    Tenha uma ótima noite
    Beijos

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