terça-feira, 3 de maio de 2011

Derramado




Venho suave
Beber o vinho tinto
Da cor do sangue quente
Tinto como o molho derramado.

Venho tinto
Beber o vinho suave
E comer a massa quente
Que abriga o molho
Da cor do sangue derramado.

Venho quente
Beber o sangue tinto
Entre a massa molhada
Da cor suave
Do vinho derramado.

Venho molhado
Beber o molho tinto
Na massa suave
Da cor quente
Do sangue do meu eu derramado.

Marcio Rufino
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3 comentários:

  1. O CÁLICE DE BACO

    Este vinho que bebo,
    Que me entorpece de desejos,
    Enche o cálice da alma
    Transbordando meus segredos...

    Este vinho...
    Vinho este que, com o tempo,
    Se torna mais atrevido,
    Espanta meus medos mais aflitos
    E que confunde-se
    Com a beleza dos teus gritos...

    Só a noite entende o anoitecer,
    E o brilho ébrio dos teus olhos
    Reflete o efeito feito por Baco
    Em cada cálice derramado.

    Só a noite entende...
    Anoitecer, só à noite. Só.

    Em cada cálice derramado
    Reflete o efeito feito por Baco,
    E o brilho ébrio dos teus olhos
    Aprisiona meus olhos encantados.

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  2. Cada cálice que bebo,
    sinto no aroma teu cheiro
    E me faz lembrar você,
    Tomo mais um cálice,
    E por isso, não te amo..por enquanto....

    Olá..seu blog me foi indicado pelo Arnoldo.
    Por coicidencia.. acabei de tomar dois cálices de vinho tinto..
    para me inspirar..estou terminado um trabalho em ceramica.
    Convido-o a conhece-lo: mdfbf.blogspot.com

    Grande abraço e parabéns pela poesia e pelo blog. Adorei!!

    MA Ferreira

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