Nesse santuário
que é o meu quarto
acalento minhas dores
esmiuçando-as ao baforar
o cigarro e inebriando
o ambiente com odores
de canela e menta
O pensamento deita fora
todo o desconforto
e temor do contato
com o outro
que é sempre fosco
que é sempre oco
que é sempre frio
e incalculavelmente
inverossímel.
Jorge Medeiros
( 21-09-2011 - 21;36h)
Poesia sem propriedade privada, livre como a vida, leve como pedra em passeata
È uma pena, mas a maioria dos homens, emu chuchu, são plenamente inverossímeis. Beijos!
ResponderExcluirJorge...vamos ser mais otimista né?
ResponderExcluirUm beijo..e parabéns pela poesia.
Ma Ferreira
rs..adorei a poesia...Meu quarto é realmente meu santuário..é bom quando nos identificamos com as palavras dos outros!! boa semana =)
ResponderExcluirNosso quarto é nosso refúgio, nosso santuário, mesmo que ele, o quarto, não tenha medidas físicas.
ResponderExcluirMeu quarto é meu mundo, meu refúgio, o melhor lugar do mundo!!!
ResponderExcluirAdoro estar aqui tem sempre uma palavra sábia,obriagada pela linda mensagem em meu blog bjos.
ResponderExcluirAh..cheguei pra ler um poema novo ( este eu ja comente ) ..kd???
ResponderExcluirBjs e uma boa semana!
Ma Ferreira